Lavouras

As lavouras e as fazendas de cana e café na Ilha Grande

A primeira lavoura de porte foi a de cana de açúcar. No século XIX houve na Ilha Grande nove engenhos produzindo álcool e açúcar que situaram-se na enseada das Estrelas, Freguesia de Sant’ Ana – que era um centro de desenvolvimento da Ilha, Matariz, Sítio Forte, praia da Longa, praia de Dois Rios, enseada das Palmas e Abraão.

Nos séculos XVIII e XIX, os lavradores desmataram grande área para o cultivo da cana de açúcar e posteriormente para a cultura do café. Em Angra dos Reis, somente Mambucaba e  Ilha Grande dedicaram-se à cultura do café; outros fazendeiros da região, preferiram continuar com a lavoura da cana que chegou a ser exportada para a Europa.

Historiadores que visitaram a Ilha na época, destacam a fazenda de Dois Rios como uma bela e bem estruturada fazenda, citando que duzentos escravos trabalhavam na lavoura do café. Era notável a boa qualidade da construção das senzalas. Embora não houvesse cais para a atracação de embarcações, a localização da fazenda apresentava todas as condições naturais para proceder à desembarques, sem que houvesse necessidade da construção de cais.

Na segunda metade do século XIX, o declínio do café e o fim do tráfico de escravos geraram a decadência econômica da região.

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Bibliografia:

Está página e outras tem como referência:

Apontamentos para a história do Rio de Janeiro, Angra dos Reis e Ilha Grande.
Carl Egbert Hansen Vieira de Mello

Projeto Ilha Grande
Secretaria Municipal de desenvolvimento econômico, social e planejamento.
Governo Neirobis Kazuó Nagae.